Se na capital pernambucana o clássico dos clássicos movimentava as torcidas de Náutico e Sport, pelo interior o clássico da sulanca movimentava a cidade de Santa Cruz do Capibaribe. Pela sétima rodada, Ypiranga e Central se enfrentaram com o mesmo objetivo. Vencer e beliscar uma vaga no G4. Quem levou á melhor foram os donos da casa, que com uma boa ajuda da arbitragem, derrotou a patativa com dois gols de pênalti, convertidos pelo meia Marcinho.
Na próxima rodada a patativa pega o líder da competição, Náutico, e somente com a vitória diante do alvirrubro para sonhar com algo. Apenas um milagre bota o Central no G4 da competição. O esperado é a derrota, e qualquer outro resultado é lucro. Nem o torcedor mais fanático do glorioso aposta em uma vitória da patativa nesta Quarta-Feira, 20.
O JOGO - Estreando no comando técnico da patativa, o técnico Edson Leivinha entrou no esquema 4-4-2, com a mesma equipe que foi definida durante a semana. A novidade foi a entrada de Johnatha Fumaça no banco de reservas do alvinegro. Infelizmente o treinador teve a infelicidade de ter o volante Diego Gois expulso, ainda no primeiro tempo, quebrando qualquer esquema de jogo.
Após o arbitro marcar pênalti aos 25 da primeira etapa, Marcinho vai para cobrança e bate na trave. Não satisfeito por que a máquina não abriu o placar, o fraco árbitro Nielson Nogueira acha uma irregularidade e manda o atleta repetir a cobrança, aos 29, dessa vez não titubeando e abrindo o placar. Ypiranga 1 a 0. O volante alvinegro Diego Góis vai reclamar com o bandeira questionando a repetição do lance e acaba sendo expulso. Tavares também foi advertido com cartão por causa de reclamação.
Para não deixar o time exposto, Leivinha tira Jorge Luiz e bota o volante Douglas Amaral no seu lugar. Antes disso a patativa só havia chegado ao gol do Ypiranga aos 6 minutos, com o próprio Diego Góis chutando forte e Jaílson mandando para escanteio.
Aos 40 minutos os donos da casa tiveram a chance do segundo gol, com Danúbio, batendo no travessão de Rodrigão. Antes o arqueiro Rodrigão já havia salvado a patativa em chute de Paulo Krauss. Aos 42 minutos, levantamento na área, e de zagueiro pra zagueiro, Gustavo rola e Ítalo chega enchendo o pé para empatar a partida, batendo no angulo de Jaílson. Ypiranga 1 a 1 Central.
SEGUNDO TEMPO - A etapa final foi de domínio absoluto dos mandantes. A máquina de costura chegou forte com Elivelton aos 11. Cruzamento da esquerda, o atleta impedido dentro da área desvia a bola, e por pouco não pegou no contra-pé do arqueiro Rodrigão. Aos 15 minutos é a vez de Egon. Cruzamento de escanteio na área, e o zagueiro da máquina cabeceia com muito perigo. Três minutos depois, aos 18 minutos, Rodrigão defende á queima roupa um chute de Lincoln.
O Central teve sua melhor chance na segunda etapa com Zulu. Tavares ajeita a bola de cabeça dentro da área, e Zulu bate sem força. Tentando tirar do goleiro o atleta acaba entregando fraquinha na mãos de Jaílson. Em um contra-ataque da máquina, Danúbio avança e bate cruzado, mas Rodrigão já esteva no lance e fechou todo o ângulo do atacante, mandando para escanteio.
O Central teve sua melhor chance na segunda etapa com Zulu. Tavares ajeita a bola de cabeça dentro da área, e Zulu bate sem força. Tentando tirar do goleiro o atleta acaba entregando fraquinha na mãos de Jaílson. Em um contra-ataque da máquina, Danúbio avança e bate cruzado, mas Rodrigão já esteva no lance e fechou todo o ângulo do atacante, mandando para escanteio.
De tanto insistir e a bola não entrar, Nielson Nogueira resolveu dar mais uma força para máquina de costura. Não satisfeito por ter aparecido durante todo jogo com a sua péssima atuação, o homem do apito queria dar mais um show de falta de qualidade, marcando assim outro penal para os azulinos. Marcinho bate e faz o segundo gol do Ypiranga, dando números finais a partida aos 41 minutos. Placar final, Ypiranga beneficiado 2, Central prejudicado e incompetente 1.
ANÁLISE
Temos que destacar a importância do técnico Leivinha, que saiu do calango deixando o Belo Jardim na lanterna de competição, e já conseguiu deixar o Central na mesma situação. Além disso, não se pode culpar apenas o árbitro e o técnico pelo resultado.
Temos que destacar a importância do técnico Leivinha, que saiu do calango deixando o Belo Jardim na lanterna de competição, e já conseguiu deixar o Central na mesma situação. Além disso, não se pode culpar apenas o árbitro e o técnico pelo resultado.
Em sete rodadas, a equipe somou apenas 7 pontos. Campanha digna de um lanterna, os números não mentem. Esperamos que a equipe se ajuste para o octogonal, pois para esta fase praticamente não temos mais chances de classificação. A patativa ainda aguarda a volta ao time do seu principal artilheiro, Johnathan Goiano.
Central: Rodrigão; Tiago Araújo, Italo, Gustavo e Jean Batista; Cleber, Diego Gois, Jorge Luiz (Douglas Amaral) e Tallys (Fumaça); André Nunes (Zulu) e Tavares. Técnico: Edson Leivinha.
Árbitro: Nielson Nogueira Dias
Assistentes: Ela Vieira e Marlon Rafael
Local: Otávio Limeira Alves, Santa Cruz do Capibaribe.
Gols
Ypiranga: Marcinho aos 29 minutos do 1'T, e aos 40' do 2'T.
Central: Ítalo, aos 42 minutos do 1'T.
Cartões Amarelos: Carlão e Jefferson Piauí (Ypiranga); Jean Batista, Jorge Luiz, Tavares, Gustavo e Douglas Amaral (Central).
Cartão Vermelho: Diego Gois (Central).
Público: 3421
Renda: R$ 24.432,50
Por João Neto / Blog Movimento Coração Alvinegro
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