Em 1984, após a realização de um peneirão comandado por Edinilton Queiroz, Eduardo Pereira e José Marculino, o então, ainda garoto João Batista Tavares Filho entrou para a equipe de jogadores do Central Sport Club. Tornou-se vice campeão juvenil nesse mesmo ano, ficando entre os três primeiros colocados no campeonato Pernambucano de Juniores, realizado entre 1985 e 1987.
Chegou a participar dos treinamentos na equipe principal nesse mesmo período, como lateral direito, sobe o comando do técnico Ernesto Guedes, mas nessa ocasião o clube dispunha de outros três jogadores que jogavam na mesma posição: Zé Carlos Oião, Erivan e o titular Zé Carlos Macaé (falecido) ainda chegou a participar de alguns jogos amistosos na equipe principal, destacando a despedida do volante Patota.
Sem maiores oportunidades no Central decidiu tentar a sorte em outro clube. Fez teste no Santos ( São Paulo ) e no Vila Nova (Goiás), sem obter o resultado desejado resolveu dedicar-se a outras atividades.
Retornando a Caruaru foi Promotor de vendas das Pilhas Panasonic, Estagiário na Caixa Econômica Federal, Gerente financeiro na Saronan Confecções, Auxiliar de Representante Comercial e Representante Comercial e distribuidor da Tecelagem Guelf . Em 2002 fundou a Tavares Textil onde permanece até hoje.
A grande amizade que tinha com Jafher Borges, Marcelo Vilar e Arnaldo Lira, reaproximam João do Central, clube pelo qual é sócio desde 1996. Com essa reaproximação e após constatar a péssima situação financeira em que se encontrava o clube e os funcionários, citando como exemplo Pinto e Oliveira, que trabalham no clube desde a época em que foi atleta, surge o desejo do ex atleta em ser presidente.
Com a finalidade de definir um possível nome para assumir a presidência do Central, um grupo de centralinos apaixonados e decididos a reescrever uma nova história do clube, se reuniam semanalmente em um restaurante da cidade. E entre uma reunião e outra, decidiram pelo nome de João Tavares para presidir o clube.
A gestão de João Tavares enfrentou de início grandes problemas de ordem estrutural no clube, podendo citar o estádio interditado, água, luz e telefone cortados, salários dos funcionários atrasados a cinco meses, mais o décimo terceiro, teve ainda que contratar um elenco para a equipe de profissionais em apenas quinze dias para a disputa do campeonato Pernambucano que se aproximava. Com perseverança e com a ajuda de abnegados centralinos, arregaçou as mangas e foi-se em busca de recursos para sanear o clube, ou melhor, para adquirir de volta a sua credibilidade junto a cidade, fornecedores e os possíveis atletas.
Felizmente hoje a maior alegria para o João é poder devolver a sociedade um Central ajustado e em condições de evolução e crescimento, ficando apenas triste por não ter conseguido levar o clube a disputa do título estadual de 2011 por conta do forte extra-campo como é de conhecimento de todos.
Em tom de despedida na última reunião de diretoria disse João “Vou voltar e gostaria de encontrar o clube em melhores condições que as deixei”.
Por Saulo Lima, DIRETOR SOCIAL.
Do site oficial do Central Sport Club.
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