Diretoria não aprova tratamento e principal artilheiro do Central, Johnathan Goiano, só volta aos gramados no fim do mês.

Atacante já podia está treinando
caso a diretoria fosse atrás do
tratamento PRP. Foto: Guilherme
Milleron / Blog Movimento C.A.

Fora das partidas do Central desde o jogo contra o Petrolina, quando teve que ser substituído no decorrer do confronto, o matador alvinegro, Johnathan Goiano, ficou bastante triste com o tratamento que recebeu da direção do alvinegro no que diz respeito sua recuperação.

Há no mercado um novo tratamento chamado auto-hemoterapia ou como é conhecido nos meios esportivos, PRP (plasma rico em plaquetas).

A técnica consiste na coleta de parte mínima do sangue do atleta, que é reaplicado na região da lesão. O artifício, segundo alguns médicos, acelera nos casos com atletas a regenerar ligamentos e fibras do tendão e, mesmo, podendo evitar cirurgias (não sendo o caso de Goiano, já que a lesão não chegou a ter esse grau de gravidade). O tratamento, porém, ainda é polêmico, não sendo de consenso entre médicos.

Ainda assim, grandes atletas usaram deste meio para acelerar a volta aos gramados. Alguns exemplos são os casos de Ronaldo fenômeno, Maicon, Elias, Marcos, entre outros atletas. Veja no quadro abaixo. No caso de Johnathan Goiano, estima-se que a recuperação de sua lesão poderia ter sido reduzida de 25 (vinte e cinco) dias para apenas 7 (sete) dias com tal tratamento.

Revista Placar fala sobre o PRP em
sessão ''AQUECIMENTO'' na edição
de maio de 2010.

Goiano teve a oportunidade de utilizar a técnica em questão, o valor do tratamento estaria orçado em R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) em Goiânia-GO. Como a aplicação é única, bastaria um único dia na cidade referenciada para finalizar o tratamento e agilizar a recuperação. Informou o atleta, porém, que o presidente Sivaldo Oliveira não quis arcar com tal tratamento, ou, mesmo buscar uma clínica que fornecesse a técnica em algum lugar mais próximo (A capital pernambucana conta com profissionais especializados na técnica, mas segundo o atleta o valor do tratamento seria mais alto que em Goiás).

Dessa forma, nosso artilheiro só estará de volta no final do presente mês de março e o time sofre sem sua principal arma ofensiva. Ao que parece, mais uma vez o Central Sport Club paga pela incompetência de certos dirigentes da equipe.

Por João Neto / Blog Movimento Coração Alvinegro.